Rubina Leal fala em dívida de 1,2 milhões da Frente Mar e responsabiliza Cafôfo, Iglésias e Miguel Gouveia pela falência da empresa

A deputada Rubina Leal trouxe a debate, na Assembleia Regional, o tema “quente” da semana, o encerramento da empresa Frente MarFunchal, uma empresa municipal que acumula prejuízos. E apontou um valor de 1,2 milhões de euros como sendo o que expressa, segundo a parlamentar social democrata, a gestão socialista.

“Depois de na semana passada o Partido Socialista ter dado lições de rigor orçamental nesta casa, o que vemos hoje é que onde o PS é poder as palavras de ordem são falência, dívida e prejuízos. Um valor tão elevado é consequência direta da irresponsabilidade e incompetência do executivo municipal. Mas já sabemos a resposta, a culpa é do PSD e das vereações do PSD na Câmara. Mas não foi o executivo municipal que transferiu para a empresa milhares de euros para pagar as obrigações laborais? Não foi com este executivo municipal socialista que aquela empresa municipal falhou várias vezes o pagamento dos salários e subsídios de Natal. Não foi com este executivo municipal que a empresa teve uma penhora fiscal? A responsabilidade do atual estado da empresa é do senhor deputado aqui sentado Paulo Cafôfo, do deputado Miguel Iglésias e do presidente da Câmara Miguel Gouveia”, disse Rubina Leal.

A deputada lembra o contraste das contas da empresa, em 2011, 2012 e 2013, com contas positivas, por comparação com 2016 e 2017 em que as contas são negativas, no final de 2018 a empresa permanecia em falência técnica”.

Rubina Leal recordou, também, declarações de Paulo Cafôfo, em fevereiro de 2019, altura em que disse que que o rigor e competência da gestão da empresa estava a dar os seus frutos sem diminuir a qualidade dos serviços, apontandoi a boa gestão dos dinheiros públicos. Ora bem, a maior mancha é agora a falência da empresa. Hoje, é o futuro de 116 famílias que está em causa”.

A deputada do PSD e vice presidente da Assembleia refere que houve um brutal aumento do número de trabalhadores que o PS meteu na empresa, que serviu de emprego para muita gente, com pessoas que nunca lá foram e que hoje têm já lugar garantido dentro do município.