Governo promete combate à violência doméstica e revela criação de uma Casa de Emergência

Augusta Aguiar Violência doméstica
No 1.º semestre de 2019, a Equipa de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica do Instituto de Segurança Social da Madeira prestou apoio a 96 pessoas.

A secretária regional da Inclusão e Cidadania reiterou hoje o compromisso do Governo Regional no combate à violência doméstica, com diversas medidas patentes no Programa de Governo, e que incluem o desenvolvimento do III Plano Regional Contra a Violência Doméstica na Região, o aumento da capacidade das casas de acolhimento para vítimas de violência doméstica e a criação de uma Casa de Emergência para Vítimas de Violência Doméstica na RAM.

Augusta Aguiar falava durante a Conferência OPP Madeira sobre Violência(s), que decorre até amanhã no Hotel The Vine, onde destacou o II Plano Regional Contra a Violência Doméstica, com a dinamização de variadas “ações de sensibilização/informação/formação sobre Violência Doméstica, Violência no Namoro e Violência sobre a pessoa idosa, que abrangeram diretamente cerca de 10.500 pessoas, entre jovens, adultos e idosos.”

No 1.º semestre de 2019, a Equipa de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica do Instituto de Segurança Social da Madeira prestou apoio a 96 pessoas.

 

A Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, através do Instituto de Segurança Social da Madeira, tem igualmente apoiado as entidades parceiras no Plano Regional Contra a Violência Doméstica, nomeadamente, as Associações que prestam apoio direto e encaminhamento às vítimas, como a Associação Presença Feminina, Centro Social e Paroquial de Santo António e Centro Social e Paroquial de São Bento.

A governante reconhece que “apesar das realizações até aqui conseguidas, estas não são suficientes para conter ou erradicar a violência. O silêncio perpetua, agrava e alimenta a violência escondida”. Daí, a necessidade de “uma ainda maior concertação na ação, enquanto sociedade responsável e organizada na proteção de quem está vulnerável, bem como a instituição de uma cultura de intolerância face à violência e ao desrespeito pela dignidade e direitos do outro”.