*Com Rui Marote
Há uma semana, o Dia do Armistício, que se celebra na Avenida do Mar, junto a um monumento evocativo dos mortos na Grande Guerra, realizou-se como de costume, numa cerimónia organizada pela Liga dos Combatentes. Como de hábito, representantes governamentais e militares estão presentes para depositar no local ramos de flores ou coroas àqueles que tombaram pela Pátria.
Este ano o representante do governo foi o novo secretário regional da Economia, Rui Barreto, que se apresentou de mãos vazias, não levando nem flores nem coroa, lapso que não passou despercebido aos presentes. Rui Barreto é um estreante, que em gíria militar se chama “checa”. Ainda está na recruta, e até jurar bandeira leva algum tempo. Mas, Estepilha, com tanto assessor nomeado, ninguém se lembrou das flores? Para o novo presidente da Assembleia são actos corriqueiros. José Manuel Rodrigues era presença quase semanal nos cemitérios quando era líder do CDS, batendo todos os recordes. Fazia parte da sua vida diária. De certeza que a secretaria da Economia não está economizar nas flores…