JPP lamenta cancelamento de reunião à última hora pela APRAM

O partido Juntos pelo Povo (JPP) veio lamentar, em comunicado, o cancelamento de uma reunião agendada com a APRAM (Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira) marcada para as 15 horas de hoje, 11 de Outubro.

O JPP diz que a 5 de Setembro, solicitou o agendamento da dita reunião com a APRAM, através de um ofício enviado por fax e correio eletrónico, propondo como datas para a reunião os dias 12 ou 16 de Setembro.

No dia 12 de Setembro a APRAM remeteu uma resposta mostrando indisponibilidade para as datas inicialmente propostas, alegando falta de agenda, indicando como alternativas os dias 10 ou 11 de Outubro, às 15 horas, na sede da APRAM.

A data foi acertada, ficando agendada a reunião para sexta-feira, dia 11 de Outubro, às 15 horas, prossegue o comunicado do JPP.

Ontem, 10 de Outubro, pelas 17 horas e 30 minutos a APRAM tentou entrar em contacto com o JPP para desmarcar a reunião, mas os serviços do mesmo encerram às 17 horas, algo que é do conhecimento público, assegura o partido.

Hoje, dia 11 de Outubro, dia agendado para a realização da reunião, entra em contacto, via telefone, informando os serviços do movimento, do cancelamento da reunião, alegando a mudança de Governo como entrave à realização da mesma.

O JPP diz que “não vai nessa conversa”. É do domínio público que o novo Governo Regional tomará posse dia 15 de Outubro, ou seja, o executivo que agora preside à APRAM, continua a ser o mesmo dos últimos quatro anos, até à próxima terça-feira, mesmo que assim não fosse, a APRAM tem um trabalho de continuidade, não seria de todo descabido realizar o compromisso assumido de realizar esta reunião, ainda mais por ser claro o interesse da pasta para a economia e sustentabilidade da Região, ainda para mais com as alterações que têm existido no sector recentemente”.

“Entende o JPP, que esta postura da APRAM, revela uma indisponibilidade conveniente perante a conjuntura actual e que continua a existir um boicote estrategicamente definido para dificultar o trabalho de fiscalização e legislação ao JPP”.