Estes últimos dias, os próximos e os meses e anos que aí vêm serão, por certo, de uma coexistência pacífica entre o PSD e o CDS da Madeira. Já há acordo, os princípios estão estabelecidos, começam a ser conhecidos alguns nomes, o que implica entradas, permanências, reentradas e saídas.
Hoje, foi um dia de “emoções fortes” para ambos os lados. Lado a lado, convivendo a gestão governativa, pela primeira vez neste enquadramento, o PSD por nunca ter governado sem maioria absoluta, o CDS por nunca ter governado em qualquer circunstância, o que é relevante se atendermos a que o faz quando desce na vota ção e no número de deputados. O valor negocial pesou mais.
As imagens de Rui Marote, captadas hoje, dão para tudo. Paula Cabaço que está de saída, Eduardo de Jesus que está de reentrada, além de José Manuel Rodrigues que terá um lugar de peso no Parlamento e, quem sabe, provocando outras alterações ao nível da da Assembleia e de empresas públicas. São as mexidas negociais que obriga a gerir os partidos.
Não é de excluir, em todo este processo, alguma negociação, também, ao nível da AMRAM, onde ao que se sabe Ricardo Nascimento estaria na corrida, por desejo de Miguel Gouveia, mas o PSD não estará pelos ajustes e quererá outra solução. Os próximos dias serão por certo mais esclarecedores.