Cláudia Monteiro de Aguiar questiona Comissão Europeia sobre falência do operador Thomas Cook

Cláudia Monteiro de Aguiar I

A eurodeputada do PSD Madeira Cláudia Monteiro de Aguiar, que integra a Comissão Parlamentar dos Transportes e Turismo, enviou uma carta à Comissão Europeia sobre a mais recente insolvência da operadora turística Thomas Cook. No exposição, questiona a Comissão sobre que soluções se podem apresentar a nível europeu para reduzir os impactos nos destinos e salvaguardar o direito dos passageiros, em caso de insolvência de operadoras turísticas.

Cláudia Monteiro de Aguiar afirma que «os destinos mais afetados em Portugal com a insolvência da Thomas Cook serão as regiões da Madeira e Algarve e que este caso é apenas mais um a juntar à falência da Monarch, Air Berlin, a Alitalia e Aigle Azur.»

Sendo o mercado britânico, o principal mercado emissor de turistas, com uma quota de 19,6% em dormidas e 16,9% em receitas, haverá, com certeza, consequências negativas para as empresas portuguesas, em particular da Madeira e do Algarve. A deputada questiona, ainda, sobre «que ações pode a União apresentar para reforçar a defesa dos consumidores e o que pensa fazer para proteger estes destinos de situações de falência de operadores turísticos.»

Veja as perguntas da eurodeputada:

A empresa Thomas Cook, operadora turística britânica, declarou ontem insolvência com impacto negativo junto dos destinos e dos passageiros. Só neste ano já declararam falência diversas companhias aéreas como a Monarch, Air Berlin, a Alitalia e Aigle Azur, com repercussões negativas para o turismo e para os direitos dos consumidores.

Os destinos mais afetados em Portugal com a insolvência da Thomas Cook serão as regiões da Madeira e Algarve.  Estas regiões dependem em larga medida destes operadores turísticos para promover o turismo nos seus territórios.

1. Que medidas pretende tomar para garantir a proteção dos passageiros e quais as soluções a adotar, por parte das transportadoras aéreas, em caso de insolvência?

2. Que ações pode apresentar para reforçar a defesa dos passageiros, e o que pensa fazer para proteger estes destinos de situações de falência de operadores turísticos?