Líder do CDS-M acusa Lisboa de querer impôr “geringonça de esquerda na Madeira”

Rui Barreto considerou este sábado, no Funchal, que Paulo Cafôfo e o PS se preparam para “fazer uma geringonça” de esquerda na Madeira. O cabeça de lista do CDS na RAM chegou a esta conclusão depois de ouvir a líder do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, de visita à Região, e o candidato socialista. “Está tudo a ser preparado para que Lisboa imponha uma geringonça na Madeira”, avisou, num jantar-comício que contou com várias centenas de pessoas, na sede da Liga dos Combatentes, antigo Paiol da Pólvora.
“Há sinais preocupantes” da dita “geringonça”, considerou o candidato, denunciando: “Esta gente, com o Bloco de Esquerda, na República, quiseram acabar com os contratos de associação com o ensino particular e cooperativo. Não gostam de escolas como o Colégio de Santa Teresinha, a APEL e os Salesianos. Não querem que a Segurança Social apoie as santas casas da misericórdia porque têm um preconceito contra a Igreja”, bombardeou. “Querem fazer o maior ataque de sempre às famílias, porque uma família com dois filhos, se decidir que quer mais um e para isso muda de casa, eles querem que essa família seja penalizada e passe a pagar mais valias”.
O líder do CDS afirmou disposto a “evitar que isso aconteça” na Madeira, apelando à sociedade local para “que se mobilize para que Lisboa não transforme socialmente a sociedade madeirense”. “Estes partidos querem acabar com o investimento, já provaram que são contra o Centro Internacional de Negócios. São contra a criação de riqueza e querem aumentar os impostos. A Madeira e os madeirense não querem isto. O voto seguro é no CDS”, sentenciou.
E concluiu: “Este é o momento de acabar com as maiorias absolutas. É o momento de acabar com o compadrio no sistema de saúde. De devolver rendimento à classe média. De defender os produtos regionais. De apoiar os mais idosos. De premiar o mérito na administração pública regional. De reduzir as desigualdades. É o momento da juventude influenciar o futuro da Madeira. É o momento da Madeira fazer uma mudança segura, responsável e tranquila.”