Bernardo Trindade vê a TAP aumentar capacidade para a Madeira e lembra que 7 companhias abandonaram a Região nos últimos dois anos

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“Se calhar, a situação não é a que todos gostamos de pintar…é muito mais difícil. Foto Arquivo FN

Tratando-se de um tema de relevo prioritário na disputa eleitoral e nos desafios que se colocam ao próximo Governo Regional, a linha aérea Madeira/Continente constitui, sempre, motivo de interesse público quando em abordagem por parte de figuras que estão diretamente ligadas a setores que têm a ver, direta ou indiretamente, com turismo ou com companhias a aérea.

É neste enquadramento que se afigura de grande relevância as posições assumidas publicamente por Bernardo Trindade, madeirense com ligações ao PS-Madeira, também ao turismo, mas mais do que isso, o facto de ser voga do atual conselho de administração da TAP, que tantas críticas tem recebido por parte da Madeira, não só pelos cancelamentos de voos, mas acima de tudo pelos preços praticados, que chegaram mesmo à classificação de “módicos” por parte do presidente da companhia, Antonoaldo Neves.

Bernardo Trindade tem vindo a posicionar-se, naturalmente, como contraponto relativamente às críticas que têm vindo a ser formuladas à TAP. E mesmo sendo na sua página da rede social Facebook, essas posições assumem particular relevo, não podendo daí dissociar-se o cidadão comum do cidadão que assume um cargo na adminsitração da TAP, logo com conhecimentos de causa quando se pronuncia sobre o assunto.

Foi assim que um destes dias questionou sobre “se a rota é tão rentável como vejo por aqui proclamado tantas vezes”, qual a razão de “ser tão difícil arranjar uma terceira companhia aérea que assegure a rota doméstica Lisboa-Funchal?”

A resposta, pelo mesmo meio , vai neste sentido: “O que vejo até agora é a TAP a aumentar capacidade para a Madeira – basicamente através do aumento de número de lugares por avião – ao mesmo tempo observo a ameaça da Easyjet de abandonar a rota caso o modelo de mobilidade seja alterado, vejo 7 companhias a abandonar a Madeira nos últimos dois anos”.

E invoca ser conhecedor dos números para dizer que “se calhar, a situação não é a que todos gostamos de pintar…é muito mais difícil. Daí que geste de ouvir que depois dos votos, todos se vão empenhar neste dossier fundamental”.