PSD pede “maioria” no comício da reentré política no Porto Santo

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O presidente do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, o candidato social-democrata pelo Porto Santo, Bernardo Caldeira, e o militante do PSD/M Idalino Vasconcelos, discursaram ontem à noite no comício da reentré política do Partido, no Porto Santo.

Albuquerque pediu a maioria, na certeza que o PSD cumpre “no rumo certo”.

Foi perante uma praça cheia que Miguel Albuquerque subiu ao palco, ontem à noite, no Largo das Palmeiras, para reiterar o seu compromisso em nome da Região e para pedir, à população do Porto Santo, a maioria confortável do PSD a 22 de setembro, de modo a manter o progresso, a estabilidade e o melhor futuro para as novas gerações. “Algo que não é possível manter com os comunistas e socialistas no poder”, precisamente porque eles são contra tudo o que aqui foi alcançado.

Lembrando que o PSD/Madeira – o partido da Autonomia, da Liberdade e da luta pelos direitos do nosso povo – se orgulha de ter posto os interesses dos Madeirenses e Porto-Santenses sempre em primeiro lugar, contra o centralismo de Lisboa e até contra o próprio partido a nível nacional, o líder dos Social-Democratas garante que, com a colaboração e confiança do povo Madeirense e Porto-Santense, “António Costa sofrerá a segunda derrota a 22 de setembro, na Madeira”.

Sublinhando que ninguém engana os Madeirenses, Miguel Albuquerque reforçou que o que está em causa, a 22 de setembro, é a nossa Autonomia, a conquista histórica mais importante que o povo Madeirense e Porto-Santense alcançou, depois de ter sofrido, durante séculos, a subjugação aos interesses de Lisboa.

“Hoje o Costa pode esperar sentado, que o nosso povo quer manter a sua liberdade e autonomia na Madeira”, frisou o líder dos Social-democratas, garantindo que temos a obrigação de assegurar o futuro às próximas gerações.

“Não podemos voltar ao passado, temos de saber manter o rumo certo para a nossa Região e é bom lembrar que aquilo que somos hoje resulta do pacto de confiança que estabelecemos com o nosso povo, nestes últimos quarenta anos”. Pacto esse que permitiu que, em apenas duas gerações, a Madeira deixasse de ser uma das regiões mais pobres e atrasadas da Europa para passar a ser das uma das regiões mais desenvolvidas.
Enumerando as muitas conquistas do seu governo, com base nos compromissos cumpridos, Albuquerque destacou que a Região precisa, mais do nunca, de um Governo estável, que saiba governar, que lute e defenda a Autonomia, que tenha rumo, que dê esperança, que não volte atrás com a palavra dada, e ainda, que não faça falsas promessas às pessoas.

Um Governo que só o PSD pode assegurar, até porque “só os idiotas é que mudam para pior, para a desgraça. E os Madeirenses e Porto-santenses não querem a sua desgraça”, disse, reforçando que tudo fará para garantir que continuemos a ser um povo livre, autonómico, honesto e que não seja novamente mandado por Lisboa.

Bernardo Caldeira destaca promessas cumpridas

O Candidato Bernardo Caldeira apelou aos Porto-Santenses para que saibam escolher, em consciência, a 22 de setembro, «entre a certeza e a incerteza, entre quem cumpre aquilo que promete e os que tudo prometem» garantindo que, atualmente, o Porto Santo «fala a uma só voz» e que, precisamente por isso, «é este o caminho a seguir, com verdade e honestidade, lutando em nome de mais e melhor saúde, mais e melhor emprego e mais e melhores oportunidades, para todos».

Intervenção que ficou marcada pelo relembrar das diferentes promessas assumidas e cumpridas, pela governação Social-Democrata, no Porto Santo, num mandato em que, segundo referiu, o Executivo de Miguel Albuquerque chegou a ir mais além do que havia prometido em algumas áreas, sempre a pensar no que era melhor para a população.

Entre outros exemplos, Bernardo Caldeira aludiu ao subsídio social de mobilidade criado neste mandato para incentivar as viagens dos Madeirenses ao Porto Santo e ao investimento levado a cabo na promoção externa da ilha.

Lembrou, também, a melhoria das respostas na área social, a redução da taxa de desemprego e o investimento feito na saúde, tendo, neste último caso, feito referência à contratação de mais profissionais de saúde, à disponibilização de mais especialidades e novas respostas aos utentes, nomeadamente ao nível da Hemodiálise e das pequenas cirurgias oftalmológicas e, também, no respeitante ao socorro, ao reforço da presença da EMIR nos períodos festivos.

A reintrodução da apicultura na ilha, a criação da marca Porto Santo, a nova Escola, o desassoreamento do Porto de Abrigo, a devolução de rendimentos aos funcionários públicos, o reforço do apoio aos Bombeiros Municipais e a requalificação de alguns pontos da cidade foram outros exemplos dados, ao longo do seu discurso e sempre na tónica «de que o PSD cumpriu com o que prometeu, em todas as áreas e nunca enganou os eleitores».

Idalino Vasconcelos: “a 22 de setembro, o que está em causa é o futuro da Região”

Na qualidade de militante Social-democrata, Idalino Vasconcelos fez questão de sublinhar, esta noite, o trabalho que tem vindo a ser realizado, pelo PSD, no Porto Santo.

“Na política, não basta apenas apontar e criticar. É preciso apontar caminhos e soluções e o PSD sempre teve essas soluções e continuará, como sempre, a prometer e a cumprir, com humildade, muito trabalho e verdade, o que é melhor para o Porto Santo e para todos os seus residentes», disse, no palco, Vasconcelos, lembrando que foi graças aos diversos governos do PSD que se concretizou a evolução desta ilha.

“Quem vê o que esta ilha é hoje e se recordamos o passado, as condições de vida que existiam ao nível dos transportes, da saúde, da educação, entre outras áreas, confirma, com certeza, que houve vontade política na transformação”. Na melhoria das condições de vida e de trabalho. Isso são factos, não são ilusões, reforçou.

Idalino Vasconcelos que fez questão de frisar que, a 22 de setembro, o que está em causa “é o futuro da Região e das gerações vindouras”, num discurso onde apelou diretamente ao voto naqueles que cumprem e que falam a verdade e, não, nos que só prometem e tentam iludir os outros. «Não queremos andar para trás, queremos evoluir e melhorar a nossa autonomia, a nossa qualidade de vida e o futuro dos nossos filhos», rematou.

Refira-se que a animação musical prosseguiu com a atuação da Porto-Santense Denise Silva, mais conhecida por Dinoise, depois dos ritmos dos Galáxia terem animado a festa, antes das intervenções políticas. Festa que os Social-democratas concretizam apostando na valorização dos artistas regionais.