O vice presidente do Governo Regional considerou que a operação “ferry” entre a Madeira e Portimão, que começa na próxima segunda-feira, 8 de julho, foi “a possível para a Madeira”, estando agendadas 12 viagens a exemplo do que já acontecera em 2018.

Pedro Calado aproveita para referir que se trata de mais uma promessa concretizada pelo Governo Regional, uma operação por três meses, como já estava previsto, foi a operação possível de montar em termos financeiros e logísticos. Fizemos um concurso público internacional, por três vezes, mas não conseguimos por falta de disponibilidade de navios”.

Calado garante que a Região pretendia ter uma ligação marítima de passageiros durante todo o ano, mas disse que, nesse contexto “a Madeira não tem capacidade para assumir esse custo sozinha. Estamos à espera do compromisso, por parte do Governo da República, mas mais uma vez o Governo da República falha a promessa do subsídio social de mobilidade por via marítima. Uma simples portaria já está há mais de ano e meio para concretizar. O que dependia do Governo Regional, está em pleno funcionamento. E as coisas só andam, por parte do Governo da República, quando há muita pressão da Madeira, como foi o caso da mobilidade aérea, mas mesmo assim para entrar em vigor em 2020”.

A operação “ferry” tem início na próxima segunda-feira, com saída do navio para Portimão, sendo que a saída do porto algarvio, com destino ao Funchal, acontece na terça e tem chegada prevista à Madeira na próxima quarta-feira.