A Câmara Municipal de Machico apresentou hoje, em frente ao edifício da Autarquia, o Baixo-relevo, em bronze, que celebra as comemorações dos 600 anos do descobrimento da Madeira. A escultura é da autoria de Luís Paixão e foi executada pelo formador António Guedes e pela Fundição Lage.
O trabalho “evidencia alguns elementos simbólicos e conceptuais ligados a este momento histórico do achamento da ilha, no âmbito da celebração dos 600 anos do descobrimento da Madeira, com o desembarque dos navegadores portugueses na Baía de Machico”.
O secretário regional da Saúde, em representação do presidente do Governo Regional, começou por felicitar o escultor Luís Paixão, natural de Machico, pelo trabalho ali apresentado, mas foi o cumprimento especial ao padre Martins Júnior que assumiu relevância particular, com Pedro Ramos a fazer referência à recente decisão, por parte do Bispo da Diocese do Funchal, D. Nuno Brás, de revogar a suspensão “a divinis” do pároco da Ribeira Seca.
O governante aproveitou o momento para falar da Autonomia, de crescimento da Madeira, de Saúde, de números, de “recados” indiretos aos críticos, contra os populismos, a favor de um investimento global e não em parte, uma intervenção marcadamente política de relevo para o que o Executivo tem feito, em geral, mas na Saúde em particular, a área que Pedro Ramos tutela.
O secretário realçou a conquista da Autonomia, que permitiu à Madeira crescer mais do que o resto do País, salientando aquele que tem sido o discurso do Governo Regional nos últimos tempos, o de fazer alusão ao facto da Madeira estar a crescer mês a mês. E já vão 70 meses. Disse-o Albuquerque na entrega de prémios do IDE. Disse-o Pedro Ramos em Machico. “Pela primeira vez, a dívida pública da Madeira está abaixo dos 100% do PIB”, referiu.
Referindo-se a Machico, disse que o Governo não tem feito diferenças no apoio às Câmaras independentemente da sua cor politica. Em Saúde, fala no centro de saúde de Machico, que sofreu obras de remodelação em 2011 e 2017, estando prevista uma intervenção para a criação de uma saída sde emergência”.
Este centro de saúde registou 125 mil consultas nos últimos quatro anos, com uma cobertura de 75 por cento. É um centro de saúde acreditado, atende 40 mil utentes no serviço de urgência, por ano.
Pedro Ramos disse que “as propostas do Governo para a Saúde são feitas com responsabilidade, os compromissos assumidos foram sempre cumpridos. A Madeira investiu, só nesta Legislatura, 2 mil milhões de euros na Saúde. Esta constrói-se com propostas concretas, sensatas, construtivas, não pode ser reduzida a um mero negócio entre amigos na Madeira. Veja-se a megaoperação no País, onde se suspeita de 300 milhões de euros de burlas ao Estado. A população deve ser respeitada e não enganada. A Saúde não é só listas de espera, é recursos humanos, tecnologia, equipamentos. Só na medicação gastámos 125 milhões de euros nos últimos quatro anos, tentando responder aos novos desafios das nossas sociedades. Investimos na nossa população, não de uma percentagem”.
