“Pior do que prometer a compra de um hospital é gozar com a inteligência do povo madeirense”, escreve José Prada para Cafôfo com imagem do Hospital Particular

Hospital Cafofo Prada
Esta imagem ilustra o escrito de José Prada na página da rede social Facebook.

É com uma imagem do Hospital Particular da Madeira, inaugurado há uma semana, que José Prada, o secretário geral do PSD-M, acompanha o escrito, hoje, na sua página pessoal do Facebook, para expressar a posição sobre as declarações de Paulo Cafôfo manifestando intenção de comprar um hospital por 75 milhões, bem como sobre a cerimónia de apresentação do ex-presidente da Câmara do Funchal, domingo no Lido, já enquanto candidato socialista às eleições regionais de setembro.

O texto de Prada é ilustrado pela referida imagem, onde podemos ver o custo anunciado do novo Hospital Particular, 42 milhões, os 75 milhões avançados por Cafôfo, para resultar num outro número, 33 milhões, correspondentes ao lucro de uma eventual transação.

O secretário geral social democrata diz mesmo que “imaginação não falta ao PS-M que bem se esforça, todos os dias e embora sem qualquer sucesso, para justificar o desaire das Europeias, a alucinação latente nalgumas entrevistas e a candidatura apresentada no passado domingo, que podia ter sido, perfeitamente, a do PS-M ou a de outro partido qualquer, de tal forma despida de identidade, força e valores. De gente?! Apenas marketing político e, mesmo assim, daquele que já conheceu melhores dias”.

Acrescenta Prada que “o Presidente (?) do PS-M, totalmente ignorado nesta cerimónia, vem agora usar o discurso que havia preparado para domingo e dar conta de que já estão a trabalhar pela vitória de setembro. Muito bem”. E escreve mais: “O candidato do PS-M (que agora já se assumiu, embora continue independente) já está a fazer contas à vida para pagar todas as despesas com que se comprometeu para as eleições. Pior do que prometer a compra de um hospital, de navios ou barcos, é gozar com a inteligência do povo madeirense, de todos nós. Aguardemos. E depois temos o secretário-Geral do PS e primeiro-ministro de Portugal – que chegou a fazer o sacrifício de cá vir 2 horas para nada dizer, por amor à camisola – que agora já só fala no ecrã. Não teve o “3 em 1”, passou-lhe a obsessão ?! ”

Fala de “três exemplos da dúzia e meia que podia ser relatada aqui, mas fica para depois. Mais uma vez, falta verdade a esta gente. Honestidade. Responsabilidade. E, claro, falta compromisso. Noção da realidade. Respeito.  Mas também não vale a pena exigirmos aos outros aquilo que estes desconhecem.”.