Legalização de casas, cartão eco e apoio às mensalidades nas creches entre as propostas do CDS-PP acolhidas em Orçamento da Câmara do Funchal

Gonçalo Pimenta
O CDS-PP anuncia medidas que foram acolhidas em sede de Orçamento da Câmara do Funchal, justificando assim o voto favorável.

O CDS-PP Madeira veio hoje a público apontar as suas propostas que a Câmara do Funchal vai acolher em sede orçamental para 2019, fruto de uma negociação levada a efeito pelo anterior vereador do partido, Rui Barreto, hoje líder regional, com Paulo Cafôfo. Hoje à tarde, a Assembleia Municipal do Funchal discute a aprova o “Pacote fiscal” e o Orçamento para 2019. Com garantia de voto favorável do CDS-PP.

Os centristas madeirenses apontam, entre essas medidas resultantes de negociação com a Confiança de Paulo Cafôfo, o “apoio nas mensalidades de todas as crianças matriculadas nas creches públicas e privadas”, bem como a derrama, sublinhando a este propósito que o valor mantém-se, embora referindo que “a Confiança pretendia aumentá-la em 200 por cento. Com a proposta do CDS, mais de 1600 empresas do Funchal vão pagar muito menos do que pretendia a Confiança”.

Além destas propostas, há o Cartão Eco: medias que “vai permitir aos funchalenses amigos do ambiente a terem descontos na fatura da água”, bem como a “devolução de 1, 8 milhões de euros de IRS às famílias”.

A legalização das casas de génese ilegal, as conhecidas “habitações clandestinas”, constituem outro dos pontos que o CDS-PP assume como sendo conquista da sua negociação: “Com esta medida do CDS as famílias podem legalizar as suas casas e passa a ter o seu património valorizado.”.

O deputado municipal Gonçalo Pimenta vai defender o sentido de voto do CDS/PP com o conjunto de medidas que foram contempladas pela Confiança, admitindo que, não sendo este o Orçamento do CDS, a verdade é que o partido “apresentar medidas viáveis , realistas e sem demagogias ao executivo Municipal, transmitindo uma imagem e ao mesmo tempo um comportamento modelar para fora da CMF, que podem e poderão contar sempre com o CDS numa perspectiva de fazer política pela positiva, contribuindo para o bem estar económico, social e político da nossa cidade. Entendemos assim que os Funchalenses têm que saber que o seu voto no CDS foi um voto que valeu a pena, e isso pode ser confirmado aqui e agora neste Orçamento”.

Gonçalo Pimenta reforça que “apolítica feita com ideias e com responsabilidade dá resultados. Ou seja num espaço de um mês, o CDS demonstrou o seu papel e trabalho de Oposição com razão que sabe negociar com arte e saber, obtendo resultados na base de propostas concretas e válidas.  Pela nossa parte veremos sempre a cidade do Funchal para a frente e não esperando como outros a olhar sempre para o espelho retrovisor”.