Madeirenses são “de segunda” no regime da ADSE, adiantam o valor e os reembolsos só chegam meses depois, denuncia o CDS/PP

Mário Pereira
O deputado Mário Pereira enumera os problemas relacionados com os beneficiários da ADSE na Madeira.

A acusação é do CDS/PP Madeira. Os madeirenses descontam 3,5% para a ADSE, como pagam os continentais e oa açorianos, mas são “tratados como portugueses de segunda”. O número de consultas “é muito limitado”, os exames de diagnóstico e as cirurgias “só se realizam se pagos na totalidade e o reembolso dó chega meses ou mesmo anos depois.

Mário Pereira, deputado centrista abordou a temática que será alvo, eamanhã no Parlamento Madeirense, de um debate potestaivo, da iniciativa deste partido., que deu a conhecer hoje os fundamentos para aquele debate sobre um problema “que afeta 46 mil beneficiários deste regime na Região”.

Mário Pereira acusa o Governo Regional de “fazer muito pouco para que a ADSE volte a ser o que já foi”, referindo que “o sistema chegou a esta situação depois de o próprio executivo madeirense e o PSD terem conduzido a Madeira à situação de crise de todos conhecida, que resultou numa degradação do sistema de saúde e isso tem levado as pessoas a procurarem respostas no setor privado, o que fez disparar os encargos para o orçamento regional”. E conclui que “como o governo regional não quer assumir essa responsabilidade, “chutou” a ADSE para Lisboa, apesar de hoje as contribuições dos beneficiários suportarem todos os custos”.