Unidade de Farmacovigilância vai controlar reações adversas a medicamentos

Pedro Ramos Farmacovigilância
Em cima da mesa esteve a criação da primeira Unidade de Farmacovigilância na Madeira.

A Madeira vai passar a ter a sua primeira Unidade de Farmacovigilância, que permite assegurar “um melhor controlo das reacções adversas a medicamentos, a realização de estudos de farmacoepidemiologia e ao nível da segurança do medicamento”.

Esta decisão foi assumida pelo secretário regional da Saúde, hoje, em Lisboa, no âmbito de uma reunião mantida na capital, onde estiveram presentes ainda a presidente do INFARMED, Maria do Céu Machado, o vice-presidente do INFARMED, Rui Ivo e o presidente do IASAÚDE da Região, Herberto Jesus.

Numa informação veiculada à comunicação social, os serviços da secretaria indicam que “a par da definição da modalidade do funcionamento desta unidade de farmacovigilância, em estreita colaboração com o INFARMED, foram analisados outros assuntos, nomeadamente a importância do acesso precoce aos medicamentos inovadores em condições semelhantes às praticadas no resto do país”.

A mesma nota refere, também, que um outro assunto que o Secretário Regional da Saúde, Pedro Ramos, colocou na agenda de trabalho foi a importância de serem salvaguardadas condições idênticas, em termos de custos, para a Região Autónoma da Madeira em matéria de terapia antiretroviral (TARV).

Para além destes assuntos analisados em reunião, o secretário regional da saúde, pedro Ramos convidou a presidente do INFARMED, Maria do Céu Machado, a proferir uma conferência sobre “Medicamentos e Inovação”, no dia 20 de abril, no Salão Nobre do Governo Regional, conferência que irá anteceder à assinatura do protocolo que irá definir a criação da Via Verde do Medicamento. Uma medida anunciada pelo Governo Regional, a qual visa agilizar a disponibilização de fármacos.