Amílcar Gonçalves vai este mês ao Porto Santo e está disponível para esclarecimentos sobre as obras na escola

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Amílcar Gonçalves, na imagem com Pedro Calado durante a discussão do Orçamento para 2018, vai este mês ao Porto Santo para ver as obras na escola e prestar todos os esclarecimentos. Foto Rui Marote

Tanto o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Idalino Vasconcelos, como o anterior líder autárquico Menezes de Oliveira, já manifestaram preocupação com as obras que segunda-feira começam na Escola B+S Dr. Francisco Freitas Branco, que prevem a retirada de amianto e que ocorrem poucos dias depois de ter início o segundo período do ano letivo. O secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, tem prevista uma deslocação à ilha dourada, durante este mês de janeiro, onde se disponibilizará para todos os esclarecimentos que os agentes envolvidos considerarem pertinentes, como apurámos junto daquela secretaria.

Idalino considera a obra importante e essencial, não só para a geração atual mas também para as gerações do futuro. E já expressou a sua posição, que o FN deu conta na passada terça-feira, que vai no sentido de esclarecer o facto de  já ter feito chegar ao Governo Regional a necessidade de esclarecer a comunidade educativa sobre a obra. Disse mesmo já ter encetado “contatos, em especial, com o Sr. Secretário Regional de Infraestruturas e Equipamentos (SRIE), Eng. Amílcar Gonçalves, a apelar para o cuidado que o Governo deve ter com esta obra e para o necessário esclarecimento adicional à comunidade neste processo por forma a criar as melhores condições de trabalho aos alunos, aos professores e aos funcionários. Na obra que vai arrancar, por fases, tem a certeza que será dada a garantia dessa premissa e será a concretização de um desejo da população, no geral, e da comunidade educativa, em especial”.

Menezes de Oliveira, por outro lado, também considera a obra importante, mas já tinha manifestado a sua apreensão pelo facto dos trabalhos, envolvendo a retirada de amianto, que se trata de uma questão de saúde pública, terem lugar em pleno ano letivo, considerando que apesar de estar previsto o encerramento de um bloco daquele estabelecimento de ensino (2º ciclo vai para o Farrobo), ainda continuam dois em atividade, o que representa uma atenção redobrada de segurança para todos os agentes educativos que ali desenvolvem a sua atividade. O ex-presidente da Câmara disse igualmente que era importante dar informação, à comunidades educativa, sobre a forma como irão desenrolar-se os tabalhos e a forma como está salvaguardada a segurança de alunos, docente e funcionários da escola.

Fonte próxima da secretaria, sublinha, no entanto, que todas essas preocupações foram salvaguardadas por um processo que decorreu, até este início dos trabalhos, nomeadamente reuniões com a Escola, com o delegado escolar e sempre com articulação entre entidades regionais e locais, onde foram definidas algumas estratégias, uma das quais foi precisamente a transferência do 2º ciclo para o Farrobo. Mesmo assim, o secretário regional tem prevista uma deslocação ao Porto Santo, ainda este mês de janeiro, para observar o desenrolar da obra e para esclarecer quaisquer dúvidas que eventualmente ainda existam sobre o assunto.