Prosseguiu hoje o debate do Plano e Orçamento da Região para 2018.
Na intervenção final antes da votação global, o deputado do PS, Carlos Pereira falou daquilo que está escrito e do que devia estar escrito na proposta orçamental.
Qualificou o documento de “farsa” e “um orçamento de umbigos”.
Por seu turno, a deputada do PCP, Sílvia Vasconcelos anunciou que vai votar contra e explicou porquê.
Falou das opções do Governo que deixaram de fora a arrecadação de receitas aos poderosos, designadamente aos bancos.
O deputado do Bloco de Esquerda (BE), Roberto Almada lamentou que o orçamento -“que finge ser social”- não contemple o complemento de pensão para os reformados e pensionistas.
Pediu um “alívio da canga fiscal” pois é possível ir buscar recursos aos “donos disto tudo”, que, há anos, dominam a economia na Madeira.
A deputada do PTP, Raquel Coelho voltou a falar do lóbi do betão e do que está a ser “cozinhado” em termos de parceria público-privada para o novo hospital da Madeira.
“Se o poder une, o medo de perder o poder une ainda mais”, disse.
O deputado independente Gil Canha, num discurso figurado, falou do calvário da dívida, com a subida e descida do quebra-costas.