Lopes da Fonseca insiste na necessidade de renegociar questão do subsídio de mobilidade

O presidente do CDS-PP, António Lopes da Fonseca, sublinhou hoje a necessidade dos partidos entenderem-se relativamente à lei do subsídio regional de mobilidade. Aliás, disse, esta lei já tem um atraso de dois anos, a sua revisão ainda não foi feita, e há um clima de abertura para que, de uma vez por todas, os residentes madeirenses paguem apenas 86 euros, e os estudantes 65 euros. O CDS sublinha que entregou na Assembleia da República, para ser discutida na especialidade, uma proposta que prevê exactamente isso. “Não é admissível que continue, quer a TAP, quer a Easyjet, a praticarem preços proibitivos, na ordem dos 400 e 500 euros”. Lopes da Fonseca disse que a TAP mostrou recentemente abertura para rever o modelo, e salientou que os governos regional e da República têm de aproveitar esta “abertura” da companhia para negociar esta possibilidade de pagamento dos supracitados valores, apenas.

O CDS diz-se atento ao posicionamento dos governos, e dos partidos com assento na Assembleia da República, nesta questão de básica “justiça em termos sociais”, e de cumprimento da continuidade territorial.