CDU defende manutenção do serviço de urgências 24 horas por dia

A candidatura da CDU aos órgãos autárquicos de Santana realizou, no centro daquela localidade, junto ao Centro de Saúde, uma acção de pré-campanha, para abordar os problemas que afectam a população na área da saúde. Na ocasião o cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal de Santana, David Monteiro, referiu que o concelho tem pouca população, que essa população é envelhecida, mas opinou que “não pode ser esse o argumento para perdemos o serviço de Urgências 24 horas”.

“Santana”, realçou, “tem uma população distribuída por uma vasta área, com acessos difíceis onde, muitas vezes, a deslocação do doente se faz mesmo por veredas até à via de circulação automóvel, dificultando e demorando a sua assistência. Se a tudo isto se somar uma urgência inexistente, vemos o tamanho do desrespeito pelo nosso povo”.

Não há, diz um comunicado da CDU, argumentação que justifique tal carência.

O motivo é meramente economicista, afirma o candidato, exortando os santanenses a fazerem valer os seus direitos.

“Há que revindicar junto do Governo Regional a retoma deste serviço, pois com uma população envelhecida, é cada vez mais importante haver um serviço de saúde mais próximo do doente. Estas pessoas precisam de um apoio mais directo e personalizado, com um acompanhamento mais atento por parte de todos os intervenientes”, defendeu.

O mesmo, considera, se aplica ao transporte de doentes da unidade hospitalar do Funchal para Santana. Idosos, doentes e incapacitados não têm porque demorar tanto tempo a chegar às suas residências.

O executivo da Câmara Municipal de Santana não tem tido uma postura reivindicativa junto do Governo Regional para garantir o acesso à saúde a quem reside no concelho, considera a CDU, que assume que continuará a lutar para garantir que a reposição do Serviço de Urgências de 24 horas no Centro de Saúde de Santana seja uma realidade, bem a defender um serviço de transporte de doentes não urgentes que dê efectiva resposta as populações.

“Somos de Santana, não somos madeirenses de segunda”, termina o comunicado enviado aos órgãos de comunicação social.