A cerca de meia hora do arranque do desfile, os carros alegóricos alinham-se junto ao parque de estacionamento do Almirante Reis e o trânsito começa a ser condicionado nas artérias que conduzem à Avenida do Mar.
Figurantes, turistas, profissionais da imagem, agentes da PSP e muitos curiosos começam a concentrar-se na zona de partida do cortejo, que irá percorrer a Avenida do Mar até à zona do Porto do Funchal.
Um pouco por toda a cidade, o evento é ainda aproveitado para fazer crescer o negócio que tira partido da coincidência com o Dia da Mãe.
As floristas, os fotógrafos, as gelatarias e os restaurantes não têm mãos a medir numa tarde quente, que promete enchente na cidade.
Outras atrações aproveitam a descontração do dia. Carros elétricos para as crianças, artesãos, músicos de rua e vendedores de balões enchem as ruas apelando a uma carteira generosa.
A edição deste ano da Festa da Flor está com uma ocupação hoteleira da ordem dos 90%, indicadores que se prolongam pelas três semanas de cartaz. As autoridades já fizeram saber que pretendem alargar o evento para um mês, a partir do próximo ano, dadas as previsões de significativo retorno económico. O investimento ronda os 422 mil euros, mas o Governo Regional estima que possa render mais do que os 3 milhões conseguidos pelo Carnaval.