Paulo Cafôfo apresenta hoje “Confiança” para vencer Autárquicas a 1 de outubro

Foto Rui Marote

“Confiança”, “O meu compromisso é com o Funchal” são as palavras de ordem da recandidatura de Paulo Cafôfo à Câmara Municipal do Funchal.

A coligação é apresentada esta tarde, às 18 horas. Inicialmente estava previsto para a Praça do Município mas, dadas as condições meteorológicas adversas, a cerimónia foi transferida para a reitoria da Universidade da Madeira.

A coligação integra o PS, BE, JPP, PDR e “Nós Cidadãos”.

De fora da anterior coligação “Mudança” ficaram o PTP, o MPT e o PND (entretanto extinto).

O candidato proposto para a Assembleia Municipal continua a ser Rodrigo Trancoso, por indicação/negociação com o BE.

A “Mudança” tremeu no início do mandato com as saídas de Gil Canha (ex-PND); da então vice-presidente, Filipa Jardim Fernandes; e do vereador indicado pelo PTP, José Edgar Silva. Mas Paulo Cafôfo soube encontrar a fórmula política para fazer da contrariedade força. Miguel Gouveia, Domingos Rodrigues e Madalena Nunes contornaram o obstáculo e Idalina Perestrelo assumiu a vice-presidência da autarquia.

Resta saber se haverá “ajustes” na lista da possíveis vereadores a indicar pela coligação “Confiança” que irá enfrentar a lista do PSD encabeçada por Rubina Leal.

Com a recandidatura da coligação “Confiança” recandidatam-se também os atuais presidentes de Junta de Freguesia eleitos em 2013 pela “Mudança”. A saber, Duarte Caldeira Ferreira (São Martinho); Guido Gomes (Santa Maria Maior); Bruno Ferreira (São Gonçalo); Gonçalo Aguiar (Imaculado Coração de Maria); e António Gomes (São Pedro).

Monte, Santa Luzia, Santo António, São Roque e Sé são freguesias atualmente lideradas por presidentes de Junta do PSD.

A nova coligação quer vencer também nestas freguesias.

Em 2013, contra a candidatura do PSD encabeçada por Bruno Pereira, a coligação “Mudança” venceu as eleições com 39,22% dos votos.

As eleições autárquicas estão marcadas para 1 de Outubro.

A estratégia de Paulo Cafôfo terá o apoio e a solidariedade de António Costa. Ao ponto de se especular se Cafôfo não será o candidato a presidente do Governo, nas Regionais de 2019.