Não foi cena de Titanic, nem o ambiente poderia alguma vez ser confundido com consternação. Bem pelo contrário.
O afundamento da Corveta Pereira D’Eça, ao largo do Porto Santo, constituiu antes um momento de confraternização na agenda das muitas entidades que assistiram ao acontecimento.
A uma distância segura, a bordo do Patrulha Cacine, os convidados puderam assinalar com pompa e circunstância a criação daquele que será mais um recife artificial.
Mas enquanto uns metem água, outros aproveitavam para fazer o negócio navegar a velocidade de cruzeiro. E não é que o afundamento da corveta abriu o apetite. Não só os peixinhos vão beneficiar da situação. Empresários também. Entre bolos, croquetes e chamuças, o “afundanço” fez render o dia.
Coisas de uma ilha ultraperiférica que para manter a economia bem temperada não pode apostar só no mar e na praia.