Observatório de Educação é instrumento de decisão

Foto: madeira.gov
Foto: madeira.gov

**Secretário Regional quer políticas de Educação fundamentadas em dados estatísticos.

O Observatório de Educação da Região Autónoma da Madeira (OERAM) foi apresentado na manhã desta quarta-feira (27 de abril), numa sessão que contou com a presença do Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho.

 Apesar de existir há alguns anos e de ter publicado já uma série de estudos, o Observatório, como é mais conhecido, conheceu um novo enquadramento orgânico, transitando do Gabinete do Secretário para a Direção Regional de Inovação e Gestão. Em termos operacionais, esta modificação permite que os estudos e dados estatísticos realizados na Região sejam reconhecidos e validados por entidades externas, colocando-os num patamar de comparabilidade com trabalhos executados noutras regiões.

Comentando a apresentação de dados proporcionada pela responsável do Observatório,  Jorge Carvalho, declarou: «É do conhecimento que surge a reflexão. Temos aqui um conjunto de dados fundamentais para sustentar várias decisões que são necessárias tomar, enquadrando-se os percursos que são precisos trilhar para ultrapassarmos determinados constrangimentos ou enfrentarmos realidades que o sistema encontrará nos próximos tempos».

Valorizando a abrangência do trabalho produzido pelo Observatório, o Secretário Regional sustentou que o mesmo «é um instrumento que está à disposição de todos, não apenas das escolas, dos professores e da administração pública, mas também da comunidade. Muitas vezes há dificuldade em entender a informação que é debitada e é importante que a sociedade possa sustentar a sua opinião em dados concretos que refletem a nossa realidade».

 Jorge Carvalho socorreu-se do estudo do decréscimo da natalidade na Região, apresentado durante a sessão, para relevar a importância da informação criada pelo Observatório. «Os desafios que a Educação enfrenta e enfrentará são significativos. Se é verdade que estes dados traduzem uma realidade regional, também é verdade que depois, em cada local, em cada escola, há uma realidade diferente. Por isso, as soluções devem ser encontradas nesses espaços e para esses espaços. Temos a noção que a escola existe para a sociedade, mas é também a sociedade que deve encontrar as soluções para a escola», concluiu.