
São dezenas e dezenas de alunos transformados em atores que desfilam em palco numa mostra de criatividade contínua. Representam o lado negro e risonho de um quotidiano multifacetado, feito de glórias e misérias. Os protagonistas são dezenas de estudantes, das escolas da Madeira, que dão ao Festival de Teatro Escolar – Carlos Varela um toque de profissionalismo e de requinte. Para além dos estudos, a paixão pela representação.
Tem sido assim o XXIV Festival Regional de Teatro Escolar -Carlos Varela, que decorre no Liceu Jaime Moniz. Peças do TEF, da Escolas Secundárias de Machico, Calheta e Padre Manuel Álvares, Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira, Escola Básica Bartolomeu Perestrelo e outros grupos têm produzido em palco os trabalhos mais heterogéneos, com indesmentível criatividade.

Na tarde de hoje, os estudantes da Escola Francisco Franco subiram ao palco para dramatizarem uma atualização do histórico Camelot, adaptado ao século XXI, da autoria da Oficina T. Corpus, e arrancaram da plateia que tem lotado a sala fortes aplausos. Noutro registo, o absurdo e o cómico de lado a lado num consultório de psicologia, pelos AltaCena (DSEAM), da autoria de Victor Santanna, “O que elas fazem lá dentro enquanto esperamos aqui fora”. A juntar a estes, outros trabalhos que levam a vida para o palco, numa demonstração de talentos através da escola.
Esta sexta feira, o Festival de Teatro da ESJM, coordenado pelas professoras Micaela Martins e Carla Martins, chega ao fim, com a entrega de prémios aos vencedores, durante a tarde. Mas, de manhã, continua o teatro com os estudantes da Ponta do Sol e do Porto Santo a mostrarem brios.