O Bloco de Esquerda foi hoje a Câmara de Lobos apelar ao voto das populações. Paulino Ascensão voltou a insistir que o Bloco é a força que pode garantir uma mudança efectiva de políticas no nosso país.

“Não basta derrotar este governo e trazr outro partido que mantenha a mesma linha de actuação, a mesma política a favor dos grandes interesses na obediência cega à Europa e às regras do Euro”, sublinhou.

Só com mais deputados do BE na Assembleia da República é que se poderão evitar medidas como o congelamento das pensões, o corte na TSU que penalizará as pensões futuras de quem trabalha, o facilitismo no despedimento de trabalhadores.

O PS, a governar sozinho, continuará com a mesma política da troika, que é a cartilha da Europa, a receita que a Europa impõe aos países do sul: o empobrecimento das populações, a favor da alta finança, sublinhou o candidato do BE à Assembleia da República.

Paulino Ascensão frisa que “os banqueiros já vieram dizer que é indiferente, para eles, ser o PS ou o PS [a governar o país]”.

O PS “continuará a flexibilizar os despedimentos e a favorecer os grandes interesses”, insiste Paulino, se ficar sozinho no governo. “É preciso que o BE tenha uma força importante, para que o PS seja obrigado a negociar connosco”, considerou.