BE contesta taxa de proteção civil na fatura da água em Santa Cruz

Paulino Ascenção-BE

O candidatura do BE às próximas legislativa esteve esta manhã em Santa Cruz, onde contestou a taxa municipal de proteção civil cobrada pela autarquia. Paulino Ascenção o cabeça de lista, interpelou publicamente autarquia santacruzensse quanto à razão daquela nova taxa, criticando a forma indiscriminada de cobrança através da fatura da água e considerando tal processo injusto e lesivo para a maioria das famílias residentes em Santa Cruz. “Sejam os mais frágeis ou mais ricos, todos pagam por igual”, acusou o candidato, lamentando a opção do município liderado por Filipe Sousa em onerar todos os munícipes numa altura em que ainda subsistem o agravamento de impostos e os corte nos rendimentos.

De acordo com Paulino Ascenção, a Câmara de Santa Cruz teria outras opções para reforço de receita. “O que importa questionar é porque não seguiu outro caminho. Porque não aplicou, por exemplo, a derrama, que é um imposto que incide sobre os lucros das empresas, em vez de carregar sobre os mais frágeis?”

Para o candidato bloquista esta alternativa seria mais justa, uma vez que chamaria as grandes empresas, como bancos, grandes superfícies, hotéis e telecomunicações, a contribuírem de uma forma mais equitativa. O aumento do IMI, deixando de fora as primeiras habitações dos munícipes para as quais estaria consagrada uma isenção parcial, seria outra das opções apontadas por Paulino Ascenção, que faz da diferenciação na aplicação do imposto sobre imóveis uma das propostas da candidatura do BE. “Não faz sentido nem é justo que a primeira habitação de uma família pague a mesma taxa de IMI do que uma grande superfície, um hotel ou os terrenos afetos à exploração do aeroporto”.