Calado diz que a CMF está empenhada no combate a mosquitos e roedores

Na reunião de Câmara de hoje, um dos temas abordados no PAOD (Período Antes da Ordem do Dia) foi a questão das  pragas de mosquitos e roedores, com o presidente da CMF  a explicar em concreto a realidade, afirmando que este tema não é abordado pela primeira vez.

Calado disse que pediu que trouxessem dados concretos, insistindo que não basta chegar a uma Reunião de Câmara e anunciar que existe “o caos”. O presidente diz que “não souberam explicar”  essa afirmação “pessoal e qualitativa”, sendo que a autarquia não trabalha com afirmações pessoais mas com dados concretos e “números”, disse.

No caso dos mosquitos, presentemente, a autarquia tem “650 locais de análise e de desinfestação”, o que perfaz mais 120 lugares aos que antes existiam, isto desde as Zonas Altas ao Centro, onde se fazem limpezas  para evitar a propagação dos mosquitos.

De qualquer modo, o edil realça as condições climáticas “anormais”, nomeadamente estas vagas de calor com temperaturas superiores a 30 graus, o que, diz, provoca alterações, sendo provável que quando começar a chover depois destes dias de calor comecem a surgir mais mosquitos.

A autarquia tem trabalhado em colaboração com o Governo Regional e afirma que “presentemente a média dos ovos de mosquitos está apenas ligeiramente acima dos anos anteriores”.

Já sobre os roedores, o presidente da CMF destacou o combate existente com a desratização, que está a ser feita em várias zonas do Funchal.

Todavia, o autarca  notou que a profusão de eventos e dinamismo existentes no Funchal proporciona condições para o surgimento dessas situações, já que aumenta “o consumo de comidas e bebidas” o que pode provocar o aparecimento de mais animais,  isto embora os serviços municipais façam limpezas diárias e reforçadas, “quer de manhã, quer à noite”, inclusive com lavagem de ruas que, afirmou, “antes não acontecia”.