O Estepilha virou poeta!

Com as eleições como PANo de fundo/

O poder entrou em PÂNico/

Os PANfletos não chegaram/

E houve PANcada nas urnas/

O PANorama mudou./

As PANdeiretas não tocaram/

Para evitar PANtanal e PANdemónio/

Acalmar aPANiguados/

PANtalha volveu-se clara/

PANóplica de opções reduziu-se a dois/

Com mais ou menos PANinhos quentes/

Com cautelas nos PANegíricos/

Da PANela se fez PANados ou PANquecas/

Não para encher a PANça ou o PANdulho de alguns, como dizem as más línguas/

Mas para quebrar a PANaceia da política regional/

Que deste novo PANteísmo/

Não se abra a caixa de PANdora/

E que tudo acabe em PANcadaria!