“Chão da Lagoa” 2023, muito mais do que uma Festa de cariz político-partidário…

No passado dia 23 de Julho realizou-se, uma vez mais, a “Festa do Chão da Lagoa”, evento sobejamente conhecido, organizado e levado a efeito pelo PSD-Madeira. Se a sua dimensão e relevância político-partidária é por demais evidente, não é, de todo, despiciendo a importância que o evento consubstancia sob ponto de vista social.

Política e partidariamente falando, “o acontecimento” viabiliza a evocação e reafirmação pública dos princípios e valores da social[1]democracia; impele o partido e respectivos líderes (regionais) a fazerem balanços, avaliações de toda a acção político-governativa levada a efeito, quer no passado quer mais recentemente; permite falar de horizontes, de projectos, de aspirações, do futuro que todos almejamos enquanto pessoas e cidadãos de uma Região Autónoma que se quer mais justa, progressista e desenvolvida; aproxima os eleitos dos eleitores, num contexto de convivência e de proximidade que se defende e deseja, traço indelével de humildade e democraticidade; promove a confraternização e a partilha de sentimentos e opiniões sobre o mundo real que nos rodeia, e que tanto nos desafia enquanto comunidade (madeirense e porto-santense).

Num plano social, embora seja de todo impraticável, neste contexto, expurgar do social a dimensão política, a “Festa do Chão da Lagoa” representa acima de tudo popularidade (no sentido de Povo, de concentração de uma grande massa popular portadora de uma cultura e identidade próprias), interclassismo, indiscutivelmente; patenteia a afirmação e celebração da Autonomia, sempre no pleno respeito pela integridade e identidade nacionais; é espaço de identificação e de comunhão de sentimentos do que é ser e viver como ilhéu; é contexto de defesa da cultura e das tradições regionais. Por estas e outras razões, a famigerada “Festa do Chão da Lagoa” é muito mais do que um “evento político-partidário de verão”, ela é também, e indiscutivelmente, um fenómeno social de relevo, onde a Região é integralmente defendida e honrada, lugar onde uma parte significativa de cidadãos se vê genuinamente representada.

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Nota:

Texto produzido na qualidade de simples militante do PSD