O Estepilha fica baralhado com tanta informação e contra-informação sobre a qualidade das águas balneares. Pelos vistos não podemos acreditar nos próprios olhos e muito menos na palavra do presidente dos navalistas, entretanto oportunamente retirada do site do CNF. Falava em “fezes” mas as autoridades governamentais continuam a insistir que não as há. São só “poeiras”. Os funchalenses podem, portanto, mergulhar e de boca aberta.

A imundície que o FN tem denunciado há anos desde os Reis Magos a Câmara de Lobos e por vezes até mais além, até à Calheta, pelos vistos não passa de pó e areias. Não se ponham os banhistas, portanto, com tantas críticas e mariquices para mergulhar em águas tão pristinas. Todos estes episódios, que se repetem ad aeternum, até nos levam a clamar, como a Rainha Santa Isabel, em resposta a seu esposo, D, Dinis: “Que levais no regaço? [Leia-se água do mar] São rosas, senhor!”

Estepilha! Uma coisa é certa: com a porcaria no mar já há a acontecer há mais de trinta anos, a mesma não tem cor política. É um daqueles grandes mistérios do universo e da filosofia, que nunca ninguém há-de deslindar. Para uns, é pó, para outros, algas. Está bem assim.