PTP apresenta críticas e sugestões para o SESARAM

O PTP veio dizer, em comunicado, que um partido político não pode apenas criticar e com isso ser um farol da crítica negativa, quando sim pela positiva, deve ser um farol de mudança e de inovação.

“É certo e por demais evidente, pois as evidências são claras, de que o nosso SRS/RAM enferma de muitos problemas, e todos sabem que a sua solução, carece da coragem de o mudar e inovar. Mas também sabemos que o foco no cliente e na família é fundamental, para o sucesso de um SRS/RAM e das suas empresas associadas, já que hoje o Sesaram vende e oferece serviços de saúde como se empresa fosse, com respeito absoluto pela sua obrigação constitucional em garantir esse mesmo serviço”, refere o comunicado assinado por Edgar Silva.

“Então deveria proceder como empresa, apostar na qualidade e na satisfação do cliente, o mesmo cliente que em listas de espera deve ser protegido, em termos de fazer valer a equidade. Primeiro, se quer garantir e fazer cumprir a sua obrigação constitucional, deve o sector público ter controlo absoluto sobre os serviços que contratualiza ao sector privado da saúde, em especial no concretizar a cada família o seu médico e nas listas de espera cirúrgicas, a sua gestão com justiça e equidade. Deixemos para mais tarde o respectivo regulamento, ou o eventual decreto-lei regional responsável pela sua concretização”.

2Garantir à população médico de família, com o recurso aos contractos com a privada, onde se incluem trabalhadores do sector da saúde, independentes, em avenças contratuais com o SRS/RAM, devidamente reguladas por lei, a criar ou a inovar. A comparticipação de serviços de saúde terá de ser alargada a todos, sem excepção, profissionais de saúde que exerçam na privada, sejam eles trabalhadores independentes ou empresas. É nuclear que se garanta `*a população, a satisfação e a oferta de cuidados e tratamentos de saúde, de forma onde o grau de comparticipação possa incluir a total gratuitidade, garantindo o seu acesso universal a quem do mesmo tiver direito garantido pelo preceito constitucional”.

“Mas também é nuclear a inovação da estrutura organizacional interna do SESARAM, com o aproveitamento das novas tecnologias até à exaustão, assim como o aproveitamento racional dos seus recursos humanos, premiando o mérito e a competência”, defende Edgar Silva.

Para o mesmo, o Sesaram “apresenta falhas internas graves, erros de palmatória, que a serem corrigidos podem fazer dele um dos melhores serviços públicos de saúde na Europa, ainda não o é e em termos de cuidados transfronteiriços dentro da UE não é referência, poderá sê-lo em termos de algumas valências, mas na globalidade ainda carece de muito trabalho”.

“A aposta no internamento domiciliário, não pode ficar apenas por iniciativa em satisfazer o marketing político, quando deve sim satisfazer o cliente, garantindo segurança e qualidade, prevenir e conter o abandono de pessoas nos hospitais públicos, apostar na diminuição das taxas de reinternamento no pós alta recente, focando a sua intervenção num maior aposta no apoio das famílias e cuidadores nos domicílios, tendo aqui um papel crucial, as novas ferramentas da comunicação e as redes sociais, ao serviço da saúde e da optimização na oferta de serviços e aconselhamento”.