Sérgio Gonçalves diz que a Saúde se agravou na gestão de Miguel Albuquerque

O presidente do PS-M denunciou hoje, que os problemas no sctor da Saúde têm-se agravado desde que Miguel Albuquerque tomou posse como presidente do Governo Regional. Exemplo disso, para Sérgio Gonçalves, são as dificuldades no acesso à saúde e as crescentes listas de espera. O Executivo “continua a querer atirar areia para os olhos dos madeirenses”, sentencia o socialista.

As palavras foram ditas numa conferência de imprensa realizada junto ao Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde deu conta do facto de, desde 2015, as listas de espera terem mais do que duplicado na Região: proporcionalmente falando, há cerca de 4 vezes mais actos médicos em espera do que a nível nacional.

Sérgio Gonçalves referiu-se ainda aos problemas tornados públicos esta semana, no que toca ao Serviço de Ortopedia e à falta de profissionais para dar resposta às necessidades dos utentes, mas também no que diz respeito à ruptura de medicamentos, um  “um problema gravíssimo e que não deveria acontecer, sobretudo quando temos um Governo Regional que diz que nunca investiu tanto em recursos financeiros e humanos para que o SESARAM pudesse dar resposta”.

O presidente do PS-M diz que passados sete anos de governação de Miguel Albuquerque as listas de espera duplicaram, os problemas vão se acumulando sem resolução e as pessoas aguardam “meses e anos” para verem a sua situação resolvida.

Defende mais transparência no sistema, para que as pessoas conheçam o seu lugar nas listas de espera e que tenham alguma previsibilidade relativamente à altura em que poderão ser atendidas. Fixando esses tempos máximos de resposta garantidos, teríamos essa métrica, essa possibilidade de saber efectivamente quando é que as pessoas poderão ser atendidas e, não o sendo, poderiam recorrer ao privado e esses custos serem suportados pelo SESARAM”, explicou.

Por outro lado, abordou questão da construção do novo hospital e das verbas do Orçamento do Estado, considerando “perfeitamente claro para toda a gente que nunca o Estado faltou com o seu compromisso de pagamento de 50% do hospital”, conforme comprovam as faturas apresentadas.

“Aquilo em que o Governo Regional devia concentrar-se era, por um lado, em resolver os problemas que persistem no SESARAM e, por outro, em executar também a obra, porque, se for executada, naturalmente será comparticipada pelo Estado”.