A Comissão de Economia, Finanças e Turismo ouviu esta tarde o presidente do Conselho de Administração da Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), Francisco Taboada, para esclarecer questões relacionadas com a desistência da parceria entre a BUGGYPOWER e a EEM.
Francisco Taboada disse que a desistência teve a ver com a falta de viabilidade da proposta, no entanto, era promissora na altura em que foi concebida (2008). “O projecto estendeu-se ao longo de uma década e a fábrica só entrou em funcionamento em 2019,” acrescentou.
O Governo Regional injectou 45 milhões de euros no projecto sediado no Porto Santo, e que visava a produção de biocombustível a partir de algas.
De momento a produção é dirigida para a biomassa que pode ser aplicada nas áreas medicinais, alimentares e cosmética, e por essa razão não tem interesse para aquilo que é a área de negócios da Empresa de Electricidade, explicou o presidente da EEM, alegando haver empresas interessadas na fábrica.