PCP continua a apontar o dedo ao PS por causa da mobilidade

O PCP levou hoje a cabo uma iniciativa política de contacto com a população para denunciar o facto de que “o PS, o seu Governo da República e a sua maioria absoluta na Assembleia da República, representaram hoje uma força de bloqueio à mobilidade dos madeirenses e porto-santenses, como podemos confirmar com as opções do Orçamento de Estado para 2022”.

Ricardo Lume continua a insistir que “é inaceitável que com a actual maioria absoluta do PS na Assembleia da República se tenha andado para trás na efetivação da aplicação de um modelo de subsídio de mobilidade justo (…)”.

É incompreensível que propostas que estavam inscritas no Orçamento de Estado para 2021 para garantir a aplicação do subsidio de mobilidade  consagrado na Lei n.º 105/2019, de 6 de setembro, assim como o artigo para assegurar a redução das taxas aeroportuárias  deixem de estar inscritas no Orçamento de Estado para 2022, dizem os comunistas.

Os mesmos consideram ainda inaceitável o facto de “em sede de discussão na especialidade do Orçamento de Estado para 2022 o PS tenha chumbado a proposta apresentada pelo PCP para a resolução do “Subsídio Social de Mobilidade” que fixa  em 86 e 65 euros as tarifas aéreas e marítimas pagas, respectivamente, por residentes e estudantes madeirenses e porto-santenses em viagens para o Continente e Açores, sendo o restante pago pelo Estado às companhias operadoras do serviço prestado, assim como chumbou a proposta que visava a redução das taxas aeroportuárias nos aeroportos da Região”.

“Esta realidade demonstra que a maioria absoluta PS não dá a resposta necessária a problemas da Região assim como demonstra que o PS está a fazer tábua rasa dos compromissos que assumiu com os Madeirenses e Porto-santenses no passado e quando não tinha maioria absoluta”, refere Ricardo Lume.