PAN visitou canil em São Vicente e critica o Provedor do Animal

A coordenadora da protecção dos direitos dos Animais do PAN-Madeira Sofia Nóbrega, e o porta-voz regional Joaquim José Sousa, visitaram o “canil” de São Vicente, refere um comunicado. “Depois de tudo o que tem sido dito, feito e ameaçado, em relação ao armazém “canil” de São Vicente, o PAN foi ao local verificar o que realmente se passa. Antes de mais nada, ficámos a saber que o espaço não se trata de um canil, e sim de um espaço adaptado para ajudar animais. Constatámos também que os animais que lá se encontram estão bem tratados, dentro das possibilidades que existem, visto que não é um espaço realmente preparado para animais”, refere o partido.

No entanto, constatou, “dormem protegidos da chuva e frio, têm acesso a comida e água fresca diariamente, e são acompanhados por uma veterinária, a qual todos os dias solta os animais no local, onde tem um pequeno pátio para correrem e brincarem livremente”.

O partido diz ainda que, em parceria com a Associação “Friends Of 4 Patinhas-São Vicente”, os animais têm sido adoptados.

“Assim, podemos afiançar a todas as pessoas que leram e interpretaram as notícias que têm sido publicadas sobre este assunto, de forma negativa, que revejam bem quem escreve e com que finalidade e, se as dúvidas continuarem, que visitem o local e ofereçam ajuda e o apoio necessário para melhorar. Dizer mal sem conhecimento verdadeiro de causa é muito fácil”, sentencia o PAN.

Já dirigindo-se ao Provedor do Animal na RAM, o PAN questiona a razão pela qual não se dirigiu ao local, bem como “o porquê do canil intermunicipal, que seria suposto ser construído no Porto Moniz para dar apoio aos animais do norte da ilha, nunca ter saído do papel, ao contrário do cargo do próprio Provedor dos Animais do… “Computador” ?…. A não ser que o Provedor do Animal não tenha nem interesse nem preocupação suficiente para resolver esta situação”, critica.

“Lamentamos que o mesmo entenda que não é necessário acompanhar, verificar “in loco” nos diferentes locais a situação dos animais, bastando uns telefonemas e outros tantos e-mails para cumprir o seu expediente”, refere o PAN, desafiando-o a “sair do gabinete e ir ao terreno, justificar o faustoso salário e resolver os problemas (muitos) que os animais enfrentam na nossa região”.

“Não é ético da sua parte tentar forçar parcerias com a “Associação Ajuda Alimentar Cães”, dado que existem outras associações. Como Provedor deveria ser imparcial, mostrando as diversas associações competentes que existem na Ilha. Mas o PAN também sabe que nem todas as associações, concordam com os seus métodos de trabalho, daí só referir essa associação que sabemos é da sua preferência”, conclui.