Albuquerque e PSD-M insistem numa “intensa auscultação” à sociedade civil

Miguel Albuquerque, na qualidade de presidente do PSD-M, reiterou este sábado, no Conselho Regional que se realizou na Escola Agrícola da Madeira, em São Vicente, os objectivos estratégicos a que o partido se propõe para os próximos anos, designadamente as vitórias a alcançar em 2023 e 2025, numa intervenção em que fez questão de sublinhar a importância da auscultação à sociedade civil como forma de garantir a apresentação, já no próximo ano, de uma estratégia política que seja consentânea com as necessidades, as expectativas e as aspirações de todos os cidadãos.

De acordo com um comunicado do partido, Albuquerque considera esta auscultação decisiva para garantir que o PSD/Madeira esteja não só atento e interventivo quanto às mudanças cada vez mais rápidas que ocorrem na Região como, sobretudo, lidere essas mesmas mudanças.

Miguel Albuquerque aludiu ao programa “Compromisso 2030” – um programa de “intensa, descentralizada e exaustiva auscultação a todos os Madeirenses e sectores de actividade”.

“Vou para todas eleições como se fossem as primeiras e também sei que só se ganham eleições depois dos votos contados” afirmou, ainda, o líder dos social-democratas madeirenses, garantindo que nunca menosprezou nenhum adversário político e que é esse o espírito que deve continuar a reger a acção do PSD-M.

Neste Conselho Regional, fez ainda referência a alguns dos eventos já programados na agenda do partido para este ano. As eleições para as Comissões Políticas de freguesia que terão lugar a 6 de Maio, a Festa do Chão da Lagoa a 24 de Julho e o Congresso Nacional do PSD a 1, 2 e 3 de Julho foram algumas das iniciativas citadas, num ano em que também deverão ter lugar os Congressos dos TSD/M, dos autarcas e da JSD/M.

Por seu turno, José Prada sublinhou na sua intervenção que é tempo de reforçar a proximidade à população e de traçar um plano concreto e alargado de acção que permita, manter o ciclo vitoriosos que o PSD tem vindo a conquistar nos últimos anos.

“Temos uma liderança firme, coesa e fortemente legitimada, temos um partido mobilizado que se complementa na sua acção com a força, a dinâmica e a competência das suas diferentes estruturas, designadamente a JSD, os autarcas e os TSD e temos, também, uma realidade local e autárquica muito mais favorável àqueles que são os nossos objectivos (…)”, disse.

“Vamos trabalhar no ‘Compromisso 2030’, que é a auscultação necessária da sociedade civil, porque enquanto alguns contemplam o passado, nós queremos preparar o futuro e queremos prepará-lo com todos os escalões da sociedade civil, isto é, com todas as profissões, com todas as pessoas que têm alguma coisa a dizer e podem contribuir para os programas que temos a elaborar, não só do Governo mas também para a aplicação do PRR”, insistiu, pelo seu lado, o presidente da Mesa do Conselho, João Cunha e Silva, à margem desta reunião.

Cunha e Silva entende estarem criadas as condições para que o diálogo entre o Governo da República e o Governo Regional aconteça. “Nessa medida, temos fundadas esperanças que o presidente do Partido possa, desde já, encetar as diligências necessárias para que esses encontros venham a acontecer e venham a surtir efeito nas soluções dos problemas que afectam a Madeira”, frisou.

Conforme constava da ordem de trabalhos para hoje, foi aprovado, por unanimidade, neste Conselho Regional, o Regulamento Eleitoral que servirá de base às eleições das Comissões Políticas de Freguesia que decorrem no próximo dia 6 de Maio, entre as 18.00 e as 20.00 horas, nas diferentes sedes do partido.

Um Regulamento que, apresentado pelo secretário-geral, José Prada, apresenta algumas actualizações em função da nova redação dos Estatutos aprovada no último Congresso Regional, visando, essencialmente e ao aumentar o número de elementos destas Comissões, “reforçar o papel das estruturas de base, assegurando o maior envolvimento e a participação ativa dos nossos Militantes naquele que é o fundamental trabalho que temos pela frente”, disse.