CDS exorta ao investimento privado na agricultura regional

O CDS-M está actualmente a realizar uma série de visitas a empresas e instituições dos vários concelhos da RAM, com o fito de estabelecer contactos com autarcas locais e com a população Nesse sentido, foi hoje visitada a empresa “Douradas dos Prazeres”, no concelho da Calheta. Trata-se de uma firma que tem sido, dizem os centristas, “um verdadeiro sucesso em termos de mercado, sobretudo na produção agrícola”.

Esta empresa, constituída por dois sócios, Duarte Silva e Filipe Cunha, aposta no embalamento de produtos hortícolas regionais frescos para saladas e sopas. Este Grupo é, também, proprietário da empresa “Requisitos D’Outono”, que visa a produção de hortícolas no sistema hidropónico, garantindo assim, o abastecimento dos produtos hortícolas frescos.

Para os centristas, a dita firma “é um exemplo do que de melhor se faz na nossa Região em termos de produção de hortícolas, nomeadamente as alfaces, as ervas aromáticas, produtos que os consumidores têm a necessidade de os consumir e que, felizmente, têm tido muita aceitação, quer por parte do mercado individual madeirense quer por parte das entidades ligadas ao turismo, que absorvem praticamente todo o produto que aqui é feito”, diz Lopes da Fonseca.

O líder parlamentar do CDS constata que, “a agricultura na Madeira é para investir, mas para investir numa perspectiva empresarial para que o agricultor possa tirar o seu benefício da mesma”.

Por outro lado, em seu entender, “a agricultura manual, para além de não demonstrar um desenvolvimento da Região, muitas vezes mostrava o empobrecimento do próprio produtor que não tinha capacidade para ter um rendimento digno”.

Lopes da Fonseca, na oportunidade, exorta os empresários madeirenses: “Ainda há muita margem para investir (…) pois certamente irão ter mercado, quer o regional quer o externo, para poderem colocar os produtos regionais”.

António Lopes da Fonseca adverte, também, para a aquisição do seguro agrícola, “é importante, e tem ainda uma comparticipação por parte da União Europeia, e o Governo Regional tem informação nesse sentido”. Assim, os agricultores irão minimizar os efeitos de prejuízos causados pelas intempéries.