Pedro Ramos considerou inaceitável que apenas 8 por cento das crianças da RAM tenham sido vacinadas até agora e previu uma série de infecções em breve entre as mesmas, infecções essas que provavelmente passarão, sem querer, aos mais velhos. Disse esperar que a prenda de anos que os pais tenham dado aos filhos, tenha sido uma vacina. Mas nem todos gostaram e a Iniciativa Liberal já veio criticar “a pesporrência com que se dá este tipo de puxão de orelhas à população”.

Para a IL, o governante regional com a pasta da Saúde tenta manipular e coagir a população a vacinar os filhos, e isso é que é inaceitável.

“Os pais estão colocados perante uma decisão difícil, que resulta das várias opiniões e distintos pareceres científicos a que têm acesso, em particular no que diz respeito ao risco imediato a que os nossos filhos estão sujeitos (ou ausência do mesmo) e nas consequências sobre as nossas crianças, a longo prazo, de um tratamento que é, para todos os efeitos, experimental”, refere a Iniciativa Liberal.

Ao Governo Regional, neste contexto, compete ter uma opinião, dar uma orientação, disponibilizar vacinas e deixar aos pais, como sempre, uma decisão, reconhece a IL. Mas, “vir o secretário regional declarar como “inaceitável” ou “inconcebível” o livre exercício de cada pai da sua responsabilidade sobre os seus filhos é bem exemplo da falta de sensatez, moderação e equilíbrio com que toda esta pandemia tem sido gerida. É, aqui sim e com toda a propriedade, uma forma de pressão “inaceitável” e “inconcebível”, opina o partido.

“A decisão cabe-nos a nós, cidadãos pais, livres e responsáveis e dispensamos a “sabedoria” do achismo que nos querem vender”, conclui um comunicado do partido.