Rui Marote
Estepilha, na placa central da Avenida Arriaga, o presépio este ano não tem pastores nem ovelhas.
Será que foram apanhados num controlo da Covid-19, e os responsáveis pela saúde pública “impediram” a presença dos mesmos? Com tanto controle, nada é impossível.
Os pastores foram as primeiras testemunhas humanas do nascimento de Jesus. Ao lermos Lucas 2:8 refere-se que “Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo disse: “Não tenham medo. Trago-lhes boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje na cidade de David, Lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”.
Os anjos dizem “não tenham medo”, mas os governantes aterrorizam com tanta medida anti-covidiana. Presépio sem pastores e ovelhas é inédito. Os pastores de Belém representaram para os anjos os homens de boa-vontade na terra. Em Portugal, provavelmente foram apanhados nas malhas de algum controlo aeroportuário: não tinham os testes em dia e ainda tiveram de pagar multa.
Já o camelo e burro tinham os certificados sanitários em dia.