Tiago Freitas é o novo presidente da Junta de freguesia de São Gonçalo. Irá tomar posse às 19 horas do dia 15 de Outubro.
Eleito pela coligação “Funchal Sempre à Frente” (PSD/CDS), sucede a Paulo Bruno Ferreira, da coligação “Confiança”, liderada pelo PS.
Tiago Miguel Reis Ferreira de Freitas e a sua equipa obtiveram 47,19% (1487 votos), contra os 41,51% (1308 votos) da lista da “Confiança”. Passam a lideral a Junta com 7 lugares na Assembleia de Freguesia contra 6 lugares da coligação PS-BE-PAN-MPT-PDR. A CDU perdeu o único membro que tinha na Assembleia de Freguesia de São Gonçalo.
Ao Funchal Notícias, Tiago Freitas referiu que a vitória do PSD/CDS nesta freguesia se deveu a vários factores. Entre eles, o trabalho desenvolvido pela comissão política de freguesia do PSD que lidera desde janeiro de 2020 e que, desde então, elencou um “caderno de prioridades” no contacto com os eleitores, “casa a casa, porta a porta”.
Diz que o PSD conhece a freguesia mais do que ninguém e, nos contactos porta-a-porta, foi-se apercebendo do descontentamento da população com o executivo que até agora liderou a Junta. Desde logo a falta de ligação entre a Junta e a própria CMF mas também com outras entidades públicas. Designadamente nos apoios sociais, na reivindicação para asfaltamento de estradas, na resolução dos derrames de água e na limpeza de veredas e colocação de varandins.
“Não tiveram capacidade para pôr São Gonçalo no mapa”, resumiu.
Segundo Tiago Freitas, as políticas do anterior Executivo estavam “esgotadas”, sem capacidade até para resolver problemas aparentemente fáceis. “Foram a eleições com a freguesia esburacada”, disse. Até a repavimentação da Estrada Conde Carvalhal ficou a meio. E a estrada de São João Latrão ficou sem o almejado novo tapete de alcatrão.
As obras no polidesportivo do bairro de São Gonçalo só começaram nas vésperas de eleições e a política assistencialista de distribuir cabazes não deu resultado
O novo Executivo agora eleito pretende dar “um novo elan” à freguesia proporcionando um “horizonte de esperança” mas Tiago Freitas recorda que “o mandato não é para uma semana mas para 4 anos”.
