O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, salientou hoje, na comemoração do aniversário do Comando da PSP na Madeira, que “a PSP tem sabido sempre estar ao lado da defesa e da protecção das pessoas e bens da nossa Região”, facto pelo que agradeceu a sua dedicação.
“Num passado recente, a Polícia de Segurança Pública teve um contributo inestimável na ajuda às nossas populações, como foi o caso da aluvião de 20 de Fevereiro de 2010, dos grandes incêndios
dos anos de 2012 e de 2016 e agora na aplicação das leis e das regras de combate à pandemia”, elogiou.
“Muitas das mulheres e muitos dos homens que aqui estão estiveram presentes nessas situações, particularmente difíceis e dolorosas para o nosso povo, e hoje é tempo de lhes dizer Muito
Obrigado”, declarou.
“Se temos de reconhecer o civismo da grande maioria dos madeirenses no cumprimento da lei e das normas emanadas pelas autoridades, devemos, também, hoje reconhecer a acção pedagógica exemplar que a PSP teve na execução das regras dos estados de emergência e de calamidade a que fomos, e ainda estamos, sujeitos”, disse José Manuel Rodrigues.
O responsável realçou que “não basta reconhecer; é preciso compensar aqueles que muitas vezes arriscam a sua protecção para defender a vida dos outros. E aqui compensar é valorizar o estatuto dos nossos agentes policiais, cuja carreira está claramente em desconformidade com as cruciais funções que desempenham na nossa sociedade”.
“É verdade que, por vezes, se ouvem ou se leem críticas à Polícia de Segurança Pública, mas, quase sempre, esses reparos têm que ver com a sua ausência de alguns locais, ou com a vigilância de
alguns acontecimentos, situações, plenamente justificados pela falta de meios, sobretudo humanos”, considerou.
Para José Manuel Rodrigues, é importante que não se exija da Polícia a solução de problemas que não estão na esfera das suas competências, embora constate que “tem crescido, sobretudo na cidade do Funchal, o número de pessoas sem abrigo; que há um aumento da mendicidade; que há um agravamento da dependência do álcool; que há um crescimento do consumo de novas substâncias psicoactivas; que temos mais pessoas com doenças mentais, e que tudo isto levanta questões de segurança, de circulação e de imagem à nossa comunidade”.
“Mas estes são problemas sociais, não são questões policiais. Não se peça à polícia que resolva aquilo que não é da sua competência”, apelou.
“A verdade é que se temos níveis de criminalidade baixos na Madeira, e somos uma terra segura para quem aqui reside ou nos visita, isso deve-se em grande parte à actuação decisiva da Polícia
de Segurança Pública”, felicitou.