Governo Regional exalta memória do padre Rafael Andrade

O Governo Regional da Madeira e o seu presidente, Miguel Albuquerque, vieram a público manifestar o mais profundo pesar pelo falecimento, no Funchal, do padre Rafael Andrade.

“O Executivo madeirense associa-se, nesta hora de dor, à família do sacerdote, a quem endereçamos os mais respeitosos votos de pesar pela morte do seu querido familiar, bem como à Igreja Madeirense, chefiada pelo Bispo Dom Nuno Brás, a quem endereçamos igualmente os mais sinceros pêsames”, refere a nota oriunda da Quinta Vigia.

O padre Rafael Maria Andrade é descrito como um dos mais conhecidos sacerdotes madeirenses. Natural de São Vicente, foi sacerdote em várias paróquias do Funchal, onde promoveu obra e deixou marca, com uma actividade cultural muito intensa, nomeadamente na área da música.

O antigo pároco da paróquia de Nossa Senhora do Socorro promoveu ainda vários eventos solidários, a par de iniciativas que permitiram uma aproximação evidente entre a Igreja madeirense e os fiéis. A ele se deve a criação do centro paroquial do Socorro, sendo ainda de destacar o apoio que deu a várias associações às quais deu guarida nas instalações da paróquia, como grupos de jovens e escoteiros, refere o Governo.

Perduram ainda na memória as várias homilias que proferiu, com sermões que tinham o condão de se manterem actuais e oportunos ao longo do tempo, a par da organização de missas cantadas.

Nascido em 1935, em São Vicente, foi ordenado sacerdote em 1950. A paróquia de Santa Maria Maior, na igreja do Socorro, foi aquela onde esteve mais anos, tendo também sido a sua última paróquia.

Foi ainda professor de Português e de Educação Moral e Religiosa Católica durante vários anos, tendo sabido granjear a admiração dos seus alunos, afirma o GR.

“É este ilustre Madeirense e este grande Homem da Igreja madeirense que o Governo Regional e o seu Presidente pretendem homenagear, também na hora da sua morte, sublinhando a sua gratidão para com os relevantes serviços prestados em nome da nossa Região e em defesa de uma Instituição a quem a Madeira tanto deve”, reza o comunicado governamental.