Ireneu Barreto salienta Carlos Azeredo como “militar distintíssimo”

foto Rui Marote (arquivo)

O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, refere numa nota às Redacções ter recebido com tristeza a notícia do falecimento do general Carlos de Azeredo. Por isso vem publicamente expressar o seu pesar pelo desaparecimento físico deste “militar distintíssimo, que estará para sempre ligado ao início do processo democrático em Portugal e ao nascimento do regime autonómico nesta Região”.

“Militar com uma carreira notável, teve um papel fundamental na organização e execução do 25 de Abril no norte do país, mas foi sobretudo a sua acção enquanto último Governador Civil do Distrito
Autónomo do Funchal, Presidente da Junta governativa da Madeira e Governador Militar da Madeira, cargos que exerceu sucessivamente a partir de Fevereiro de 1975, que deixou uma memória impressiva e indelével na nossa comunidade”, refere a nota oriunda do Palácio de São Lourenço.

“A forma notável como soube, com coragem e determinação, enfrentar os desafios desses tempos tão exigentes e complexos, defendendo sempre o interesse nacional mas compreendendo como poucos as aspirações autonómicas das populações insulares, granjeou-lhe a gratidão dos
madeirenses e portosantenses”, afirma Ireneu Barreto, que, à família do general Carlos de Azeredo,
apresenta sentidas condolências.