Há três anos, o galático jogador Cristiano Ronaldo fazia as manchetes dos jornais com a certeza de investir num hotel, na Calheta-Porto Santo, um mega-investimento da ordem do 50 milhões de euros para dotar a ilha de 500 camas. Mudou-se o plano de urbanização, comprou-se o terreno, fizeram-se ajustamentos daqui e dali e, volvidos alguns anos, é a própria Câmara de Porto Santo a dar a indicação de que tudo isso ficou para as calendas gregas.

Confrontado com esse projeto, o presidente Idalino Vasconcelos revela que o resort do acarinhado jogador madeirense “foi falado mas parou”, dando assim a ideia de que o projeto não passou disso mesmo…um projeto. Fica assim pelo caminho o terreno de 10 hectares, já adquirido na Calheta, para instalar uma unidade hoteleira, moradias e uma clínica de recuperação e de estágios para jogadores. de futebol.

Idalino Vasconcelos refere ainda que o número elevadíssimo de camas do projeto para um destino pacato como o do Porto Santo exige muita atenção. O certo é que Ronaldo não deu também sinais de levar o sonho até ao fim.