O PCP desenvolveu ao longo do dia um conjunto de acções de contacto com os trabalhadores de várias empresas e locais de trabalho da RAM, para defender a exigência ao Governo Regional e ao Governo da República uma acção decidida em defesa dos trabalhadores.
No final das referidas acções, o deputado do PCP, Ricardo Lume, referiu que “a situação que vivemos a pretexto da pandemia COVID-19, tem sido aproveitada pelo grande patronato para agravar a exploração e usar apoios públicos para garantir lucros e distribuição de dividendos”. Isto, acrescentou, “com o uso e abuso do lay-off, promovendo os despedimentos, o desemprego a pobreza a as desigualdades, pondo em causa direitos e condições de trabalho”.
A situação social que vivemos vem de longe e tem origem na política de direita aplicada pelo PS, PSD e CDS na República e pelo PSD e CDS na Região, com a imposição de salários baixos, precariedade laboral e elevados níveis de desemprego, refere uma nota.
O PCP considera que os trabalhadores e o povo não estão condenados à política de exploração e empobrecimento que PS, PSD e CDS querem impor. Existe um outro caminho, um rumo alternativo vinculado aos valores de Abril que valorize o trabalho, afirma o partido.
Os comunistas, perante esta realidade, vêm, pois, exigir o pleno emprego, o trabalho com direitos e mais apoios sociais; o aumento geral dos salários, incluindo do Salário Mínimo Nacional para 850 euros e valorização das carreiras;35 horas de trabalho para todos os trabalhadores e o combate à desregulação dos horários; fim da precariedade laboral; condições de trabalho dignas e aplicação dos direitos a todos os trabalhadores; igualdade entre homens e mulheres; revogação das normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente da caducidade da contratação colectiva e a reposição do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador.
Os trabalhadores da Região sabem que podem contar com o PCP na defesa dos seus direitos e das suas justas reivindicações, refere uma informação.