A Juventude Comunista Portuguesa esteve hoje em contacto com os estudantes da Escola Secundária Francisco Franco, onde o dirigente nacional da JCP, Duarte Martins, foi salientar a importância deste dia de luta para a Juventude Madeirense e Porto-Santense, o importante dia Nacional do Estudante.
“Na actualidade, e com a agravante de estarmos confrontados com a pandemia COVID-19, o Dia Nacional do Estudante, assume grande importância devido aos problemas que persistem e que dão aos jovens estudantes razões para lutar. É necessário mais e melhores condições nas escolas, mais meios humanos e materiais, mais obras e modernização das salas equipando-as de novas tecnologias e de comodidades, como também é importante garantir água quente nos balneários aos alunos que praticam desporto, sendo igualmente importante garantir refeições escolares gratuitas e de qualidade a todos os estudantes”, considera.
Desde o início da pandemia novos desafios foram colocados a toda a comunidade escolar, mas em particular os estudantes foram os mais visados, desde o confinamento geral, passando pela telescola, às aulas não presenciais todas estas realidades colocaram vários entraves à aprendizagem dos estudantes, consideram os comunistas.
“Na Região desde Janeiro de 2021 que os estudantes do 2º e 3º ciclos, do ensino secundário e ensino superior estão em regime de ensino não presencial como medida de conter a COVID-19 e está a ter consequência grave no aproveitamento escolar de muitos alunos. O ensino presencial tem uma centralidade e uma importância no processo de ensino/aprendizagem que não é substituível por experiências à distância. O papel dos professores na sala de aula é imprescindível no acompanhamento dos alunos, nesse sentido é fundamental o regresso ao ensino presencial, como decisivo para normalizar o processo ensino/aprendizagem e recuperar os atrasos provocados pelas medidas de excepção, adoptadas, mas exige a adopção de medidas rigorosas que garantam todos as normas de higiene e segurança para proteger a saúde dos estudantes, dos professores e todos os profissionais da educação”, consideram.
Na Região Autónoma da Madeira, os estudantes e as suas famílias continuam a reivindicar, os manuais escolares gratuitos para todos os alunos do ensino obrigatório, situação que já acontece no restante território Nacional e na Região Autónoma dos Açores, insiste a JCP, que promete continuar a intervir perante estas situações de injustiça em relação aos estudantes da Madeira e do Porto Santo, com o objectivo de exigir da parte do Governo Regional da Madeira e do Governo da Republica mais financiamento de forma a garantir todas as comodidades, e para que todas as normas de higiene e segurança sejam postas em práticas neste tempo difícil que se vive.
