Uma delegação do PCP reuniu hoje com a direcção da Associação ACA – Associação Conversa Amiga, nas suas instalações no Funchal, para analisar os novos processos de agravamento da pobreza e da exclusão social, num quadro regional de agudização da crise económica e social, em contexto de Covid-19.
No final do encontro, o coordenador regional do PCP, Edgar Silva, considerou inaceitável que, “nestes dias em que se conhecem novos fenómenos de agravamento da situação económica e social, quando os problemas da pobreza extrema alastram, os governantes abandonem os socialmente mais desfavorecidos”.
É intolerável, disse, que, por exemplo, na cidade do Funchal, “quando cada vez mais confluem para as ruas da cidade pessoas desprotegidas, sem emprego, com quebras abruptas de rendimento, de pessoas sem abrigo, e quando se multiplicam rupturas com origem em disfunções da saúde mental, neste quadro de crise económica e social, estejam a ser desactivados projectos de intervenção social. É, no mínimo, incoerente que, para além da Câmara Municipal do Funchal, o Governo Regional da Madeira não esteja assegurar respostas eficazes e adequadas à gravidade das carências e das necessidades sociais”.
Nesta reunião com a Associação ACA foram consideradas “as situações de asfixia financeira, da falta de recursos humanos e da ausência de vontade política, quer do poder regional, como do poder local, para a viabilização de projectos capazes de prevenir situações de exclusão social e de promover a reabilitação social”.