Transportes marítimos e aéreos para o Porto Santo poderão ser reduzidos

Rui Marote
Porto Santo, é “Terra Amiga”, já cantava Tony Cruz… Mas as coisas não marcham a compasso. Afinal os dois casos positivos de Covid-19 a bordo do ferry “Lobo Marinho” não se confirmam: a RTP anunciou e outros órgãos de comunicação fizeram manchete (incluindo o FN), mas nem as entidades de saúde nem a empresa denunciaram que se tratou de falso alarme…
Entretanto, o navio continua paralisado na Pontinha, aguardando luz verde para acabar com dois meses de “jejum” devido à revisão em doca seca nos estaleiros de Viana do Castelo e a uma quarentena da tripulação após o regresso do continente.
Tudo leva a crer que as viagens regressem na segunda-feira. A procura é diminuta actualmente, não dando sequer para justificar retirar os cabos dos cabeços… A exigência de testes afugenta os aventureiros nesta época primaveril. Os portosantenses estão metidos numa “bolha” imposta pelas entidades de saúde. Como se não bastasse o Covid-19, agora até os coelhos da “”Ilha Dourada” andam com uma pandemia….
Entretanto, o Lobo Marinho tem uma tripulação constituída por 96 por centro de continentais e apeas três madeirenses, um segundo  comandante e três marinheiros que estão de férias. Informações chegadas ao FN dão conta de que a empresa estudo a possibilidade de reduzir o número de viagens semanais, reduzindo os prejuízos, uma vez que não são viáveis tantas viagerns para satisfazer meia dúzia de passageiros. Diminuir os custos será a palavra de ordem. Não são só os transportes marítimos: da Binter, transportadora aérea, chega-nos a informação de que irá diminuir os voos, que nem dão para justificar aquecer os motores. Há viagens com três passageiros e regressos de um…
A empresa canária desespera e considera abandonar a linha.