Eduardo Jesus responde a críticas exaltando os apoios do GR à Cultura

Enquanto proliferam no nosso meio cultural regional as petições e as críticas contra a incongruência da limitação dos espectáculos a 5 pessoas, o gabinete do secretário regional do Turismo e Cultura prefere afirmar, em comunicado, que “em parte alguma de Portugal o sector cultural tem sido tão apoiado como na Região Autónoma da Madeira”.

Eduardo Jesus refere compreender o impacto das novas medidas no sector, e enfatiza as respostas que deu já anteriormente, “com acrescidas oportunidades de trabalho, apoios aos profissionais liberais, ao sector empresarial cultural, às associações culturais e às estruturas de criação artística, como nunca tinha acontecido”.

O governante acentua que “para além da celebração de todos os contratos-programa e protocolos, foram lançadas duas linhas de apoio a fundo perdido a todo o sector. O envolvimento do Governo Regional da Madeira com o sector da cultura cresceu, durante a pandemia, mais de 67% só num dos projectos PIDDAR referente a apoios. Não há nenhuma comparação que possa ser feita a esta realidade”, assegura o secretário.

Num ano pandémico, em que a actividade cultural foi cancelada a nível nacional durante 7 meses (de Março a Setembro) “houve um apoio da Secretaria Regional de Turismo e Cultura de 1,8 milhões de euros. Só através da Direcção Regional da Cultura foram assegurados apoios e contratados serviços artísticos num valor superior a 1 milhão de euros. E isso é completamente inédito na realidade regional. Acresce o investimento que esta Secretaria Regional fez em 2020 na contratação de serviços artísticos e produção de eventos através DRT no valor de cerca de 800.000€”.

No que se refere ao que foi decidido em Conselho de Governo, que limita o acesso aos espectáculos, Eduardo Jesus sublinha que o problema central é o estado pandémico que se vive na Região, neste momento. Por isso mesmo, afirma que “a prioridade é a saúde pública e todos devem compreender que têm que fazer parte da solução”. Explica que “a limitação tem a ver, como é lógico, com a diminuição do risco de contágio e isso tem de ser assegurado por qualquer sector de actividade ou cidadão. É uma obrigação que nos assiste a todos”. Salienta, por outro lado, que esta situação não se manterá para sempre.