O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, visitou  a Fundação Aldeia da Paz, que neste momento acolhe 18 rapazes. José Manuel Rodrigues enalteceu, na oportunidade, o trabalho da instituição, que, afirmou, “tem procurado resolver os problemas de crianças e de jovens com comportamentos desviantes ou oriundos de famílias com alguma desagregação. Temos aqui o caso de um jovem que este ano vai ter acesso à universidade. Bastaria só este caso para dizer que vale a pena apoiar a Aldeia da Paz”, concluiu.

Para o presidente do parlamento madeirense, esta, como outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), devem ser vistas com bons olhos por triunfos como este. A visita inseriu-se na iniciativa “Parlamento Social Mais Perto”.

O projecto de institucionalização e de ajuda aos mais jovens começou a ser pensado em 1984, reza uma nota de imprensa. Directamente ligada à Diocese do Funchal, a Fundação Aldeia da Paz foi inaugurada a 24 de Julho de 1994 e nos cinco anos seguintes foi gerida pela pelas irmãs Missionárias dos Pobres. Entre 2001 e 2014 a administração da Fundação esteve a cargo da Comunidade Salesiana. Desde esse ano, a Diocese do Funchal decidiu nomear uma Direcção para a Administração da Fundação.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira recordou que “o Parlamento não tem poderes executivos, isso compete ao Governo”. Mas disse crer que a Segurança Social e a Secretaria Regional da Inclusão e Cidadania estão particularmente atentas a estas IPSS.

“Porque elas no fundo, rentabilizam melhor do que o próprio Estado e do que a própria Região aquilo que são os dinheiros públicos”, declarou. “Ao Parlamento compete, sobretudo, o papel de dar visibilidade e de valorizar estas instituições.” José Manuel Rodrigues referiu, no entanto, que a Assembleia Legislativa da Madeira está disponível para doar “algum equipamento e algum imobiliário que está fora de uso no parlamento, mas que está em belíssimo estado e que pode contribuir para que estas crianças e estes jovens tenham uma melhor qualidade de vida”.